Não é só a moda que ganha os lugares dos museus, com o interesse cultural acerca do assunto crescendo cada vez mais. Os museus têxteis também existem, apresentando desenhos, padronagens e técnicas dos mais diversos povos ao redor do mundo e de tanto tempo quanto as fibras conseguiram resistir.
Em Washington, EUA
O Textile Museum em Washington, EUA, é o maior e mais antigo. O fundador, George Hewitt Myers deu sentido à sua obsessão por tecidos montando, em 1925, um museu com visita marcada. Após sua morte, nos anos 1950, o museu começou a crescer com tecidos vindos dos mais diversos lugares da Ásia e África. Atualmente, o museu conta com a biblioteca Arthur D. Jenkins com 20 mil títulos somente sobre o tema. O Textile Museum fica no mesmo prédio da Albert H. Small Washingtoniana Collection, que contém documentos da história da capital norte-americana, e ambos são parte da George Washington University.
Em Toronto, no Canadá.
Unir o antigo o design de hoje é uma preocupação desses museus. O Textile Museum do Canadá, fundado em 1975. O museu tem mais de 13 mil itens e é o único do país especializado no tema e os exibe em exposições rotativas.
Em Tilburg, na Holanda. O Textiel Museum é o mais recente, fundado em 2008. O museu fica localizado em um edifício (uma ex-fábrica de tecidos) do final do século 19 que, além de ter sido restaurado, ainda ganhou como entrada um imenso cubo de vidro com estrutura de metal. É onde fica o foyer, o café, a loja, locais para workshops e os auditórios do museu. Só a arquitetura do espaço, unindo o século retrasado e o contemporâneo, já vale a visita! As exposições temporárias abrangem tanto a história dos tecidos e da indústria têxtil quanto os tecidos e fios na arte moderna e contemporânea. Grandes museus que são roteiro certo para as exposições de moda também já apresentaram tecidos, como é o caso do Museum of Modern Art (Nova York) e, com mais intensidade, do Victoria and Albert Museum (Londres), que tem seu próprio arquivo de têxteis. post revisado em janeiro de 2019.
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