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Pesquisa de tendĂȘncias para visual merchandising

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    Tendere Tendere
  • 19 de set. de 2014
  • 3 min de leitura

Vivian Berto de Castro


A pesquisa de tendĂȘncias nĂŁo diz respeito apenas ao setor de criação e aos designers; mas tambĂ©m diversas outras ĂĄreas da rede de moda devem se atualizar com essas informaçÔes e aplicĂĄ-las. NĂŁo Ă© diferente com o visual merchandising. Segundo o professor Eduardo Villas-BĂŽas, que leciona no Senac, Ă© pesquisador e tem ampla experiĂȘncia na ĂĄrea, "É papel do visual merchandising endossar e/ou informar o consumidor acerca do que Ă© moda para cada estação".


Conversamos com Villas-BĂŽas, coordenador do blog MMdaModa, sobre a importĂąncia das tendĂȘncias para o VM e como aplicĂĄ-las. Veja a entrevista a seguir:


Tendere: Qual Ă© a importĂąncia da pesquisa de tendĂȘncias para o VM? O visual merchandiser precisa estudar, pesquisar e se informar sobre tendĂȘncias de moda? Eduardo Villas-BĂŽas: A pesquisa de tendĂȘncias para o visual merchandising de moda Ă© fundamental, haja vista que tais tendĂȘncias refletirĂŁo em padrĂ”es estĂ©ticos e no design de mobiliĂĄrio, equipamentos e manequins o interesse dos indivĂ­duos para um dado perĂ­odo. Conhecer as tendĂȘncias e trabalhĂĄ-las adequadamente ao perfil do pĂșblico-alvo de cada marca Ă© uma fĂłrmula que permite maior assertividade na comunicação.


Para o VM trabalhamos com dois grupos de tendĂȘncias, aquelas especĂ­ficas dos produtos tĂȘxteis, que tradicionalmente sĂŁo alteradas a cada seis meses, e que serĂŁo trabalhadas diretamente na comunicação no ponto de venda, ou seja, Ă© papel do visual merchandising endossar e/ou informar o consumidor acerca do que Ă© moda para cada estação. E o outro grupo de tendĂȘncias Ă© especĂ­fico da ĂĄrea, que faz menção as alteraçÔes menos cĂ­clicas que inferem em toda ambientação do ponto de venda, que vai da superfĂ­cie de materiais utilizados em equipamentos de exposição atĂ© o estilo dos manequins.



Para o VM, se trabalha com dois grupos de tendĂȘncias: aquelas especĂ­ficas dos produtos tĂȘxteis e as propriamente da ĂĄrea, menos cĂ­clicas e que interferem na ambientação do ponto-de-venda.


O ciclo de vida das tendĂȘncias de visual merchandising Ă© maior do que na moda, uma vez que os custos para alteração de toda arquitetura comercial sĂŁo muito elevados. O principal vetor de macrotendĂȘncias para o visual merchandising Ă© a Euroshop, a maior e mais importante feira de visual merchandising, que acontece a cada trĂȘs anos em DĂŒseldorf, na Alemanha. Os demais vetores de tendĂȘncias estĂŁo focados em tendĂȘncias de ciclo menores, isto Ă©, menos estruturais e mais alegĂłricas, que sĂŁo apontadas anualmente. T: Qual Ă© a temporalidade anterior que o profissional de VM precisa se informar sobre as tendĂȘncias? EVB: As equipes de visual merchandising tĂȘm, cada vez mais no Brasil, trabalhado de forma integrada aos setores comercial e de estilo. Exatamente por isso participam de forma ativa e bem antecipada na gestĂŁo da imagem dos produtos e das marcas. A antecipação da informação de tendĂȘncias vai depender do cronograma que cada empresa trabalha, podendo variar de uma a duas estaçÔes, jĂĄ que o VM tambĂ©m participa do processo de pesquisa e desenvolvimento dos produtos. JĂĄ para as tendĂȘncias especĂ­ficas do setor Ă© necessĂĄria uma atualização constante sobre as prĂĄticas de mercado e, anualmente, informar-se sobre as apostas para o prĂłximo ano atravĂ©s desses painĂ©is setoriais mais relevantes, bem como a cada trĂȘs anos buscar as mudanças mais expressivas atravĂ©s da Euroshop.


T: Como as tendĂȘncias sĂŁo aplicadas no VM? EVB: O visual merchandising lança mĂŁo de tĂ©cnicas, açÔes e materiais promocionais no ponto de venda com o intuito de informar e melhorar a visibilidade das tendĂȘncias de moda, aumentando assim o interesse pelo mix de produto e atuando sinergicamente nos processos de comunicação da marca.



JĂĄ as tendĂȘncias especĂ­ficas da ĂĄrea sĂŁo traduzidas em texturas, estampas, design, exposiçÔes, tematizaçÔes, materiais de PDV ou coordenação de cores que nĂŁo necessariamente estĂŁo alinhadas com as microtendĂȘncias de moda, mas que vĂŁo influenciar a ambientação comercial das lojas por, pelo menos, trĂȘs anos, alĂ©m de organizarem toda a cadeia de fornecedores e insumos.


Eduardo Vilas BĂŽas Ă© graduado em Moda, pĂłs-graduado em Gerenciamento de Marketing e pĂłs-graduado em Comunicação e SemiĂłtica. Tem experiĂȘncia em Coordenação de Visual Merchandising para uma grande rede de lojas e com Marketing de Moda para uma tradicional marca de fitness wear. Desenvolve pesquisas na ĂĄrea, alĂ©m de ministrar cursos e consultoria de visual merchandising atravĂ©s do MMdaMODA. É tambĂ©m docente do Senac SĂŁo Paulo e colunista do Portal Audaces sobre educação de moda (contato@mmdamoda.com.br).


post atualizado em 26 de junho de 2019.

 
 
 

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